Confissões de um Moteleiro
Estórias, "causos" e crônicas que acontecem em um motel, do ponto de vista de um moteleiro.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Só para Homens!
Meu amigo, hoje este post é dedicado a você. Você, macho, hetero, espada, pegador, ou qualquer adjetivo que mereça por pertencer a esta raça em extinção. Peço às minhas leitoras mulheres que parem de ler por aqui e pulem este post, pois os assuntos que serão tratados não são de vossa alçada. Como sei que não são nem um pouco curiosas, confio plenamente que o farão.
Bom, vamos lá. Você aí meu camarada, que está lendo estas linhas neste momento, se o está fazendo num blog como este, provavelmente está pensando numa coisa: como levar aquela "lebre" pro motel pela primeira vez.
Nessa situação, meu conselho é: leia os sinais! Sim, elas sinalizam se querem ir, e você é que tem que deixar de ser babaca e entender. Em primeiro lugar, se você chamou para tomar um chopinho e ela aceitou, já foi um grande passo. Caso ela seja uma "esponja", invista na quantidade de bebida, mas tome cuidado pra não se embebedar antes. Tem mulher que derruba qualquer pinguço. Se ela for daquelas que um chopp dura a noite inteira (provavelmente ela nem gosta), então converse bastante, mas repare se ela começa a ficar entediada: fica olhando pros lados, boceja, assiste ao jogo Criciuma x XV de Piracicaba na TV, etc. Pô, meu irmão, se você chamou pro bar, ela aceitou, não bebe, que merda você acha que ela quer? Acorda, caralho! Pede a porra da conta e VAI PRO MOTEL! Simplesmente, sem rodeios nem firulas.
Agora, se não dá pra chamar para um chopinho antes, seja pelo motivo que for, ofereça uma carona. Mas pelo amor de Deus, prepara a "carruagem" primeiro. Lavagem com aspiração, guardar toda a bagulhada que você deixa no carro dentro da mala, tira aquele adesivo do vidro que tem um urubu flamenguista enrabando um bicho de outro time qualquer e joga fora, e, principalmente, perfuma o carro! Com um perfume decente, nada daqueles que você bota na saída do ar condicionado e fica girando uma "helicezinha". E de leve, senão a "nhaca" fica pior ainda do que já costuma ser. Bom, preparado o "batmóvel", coloca aquele CD light (quando digo "light", nada de batidão, heavy metal nem pagode. Música ambiente, que dê para conversar). Não sei se estou desatualizado, mas Sade Adu era campeã! Ar condicionado no mínimo, porque elas costumam sentir mais frio que nós, e com frio se encolhem todas, ao contrário do que você quer. Aí, você tem que sentir os "sinais". Se inicialmente ela ficar toda "recolhida", muda, meio que desconfortável com a sua carona, não faça nada. Deixe-a no lugar combinado e tchau. Calma, sua hora vai chegar. Vai chegar porque se ela começar a aceitar sua carona mais vezes, você vai ver que com o tempo ela vai se soltar, e aí sim é hora de "dar o bote"! Não falei antes, mas dê um jeito de que no seu trajeto da carona, exista um motel. Isso é óbvio! Desde o começo, pra ela não desconfiar.
Quando chegar neste ponto, você pode escolher entre duas táticas: a da conversa ou a da cara-de-pau.
Na da conversa, que acho mais eficiente, você vai soltando aquele papo de que se identifica muito com ela, que quando ela pega a carona você nem sente o tempo passar, sugere ficar mais à vontade pra conversar, e aí, se você sentir receptividade, VUPT! Embica no motel. Grandes chances. Mesmo que a princípio ela não aceite, você não perca a esperança, peça desculpas, diga que entendeu errado, que não queria desrespeitá-la, etc. Dá meia-volta e continua oferecendo a carona. No dia em que ela aceitar de novo, suas chances dobram.
Na da cara-de-pau, como já diz o nome, não tem conversa. Você embica no motel e pronto. Isso mesmo, paga pra ver. Acredite, já vi dar certo. Mas é claro que as chances não são tão boas como na tática anterior. Maior é a chance de você levar um tapa, mas se você não tem paciência e quer definir logo a parada, vale a pena arriscar. Recomendo esta tática especialmente se a "gata" não for tão gata assim.
Por falar nisso, gostaria de prestar uma homenagem àquelas que já passaram pela vida de todo homem hetero: As MOCRÉIAS.
Isso mesmo, meu amigo. Não disfarça não. Você pode esconder de todo mundo, menos da sua consciência. Todo homem de verdade tem em seu currículo pelo menos uma mocréia. Mocréia, Jaburu, Trubufu, Bagulho, Deus-me-Livre, ou qualquer denominação científica que se dê, é aquele ser que se imagina tenha vindo de outro planeta, o planeta FEIURA! Mas não se envergonhe, mesmo que seja doloroso lembrar, todo homem tem que passar por essa experiência para amadurecer. Alguns até passam a gostar (Brrr!).
Vê se não foi mais ou menos assim: Você, rapaz novo, no maior atraso, só levando toco atrás de toco a noite toda naquela boate, e, de repente, lá pelas três da manhã, você a vê. Parece que ela está te olhando, mas será que ela tá de frente ou de costas? Deve ser a iluminação. Pede sua oitava caipivodka e chega mais perto pra conferir. Começa jogando aquele papo: " - E aê !...". De repente, Vapt! Ela pula no teu pescoço e começa a te amassar ali mesmo. Não dá nem tempo de fugir. É um verdadeiro predador. Quando você se dá conta da situação, já está na cama. Se der sorte, ela tem consciência do que é e pede pra apagar a luz. Se for daquelas que não tem noção, aí coitado de você. O efeito do álcool começa a passar e de repente você se vê enganchado com aquela coisa disforme. É traumático, eu sei, mas pelo menos você transou.
Pense no lado bom. Se você acordar ao lado de uma criatura destas, não precisa fingir! Isso, pode ser você mesmo! Solta aquele peido bem fedido e barulhento, coça o saco, vai pro banheiro e deixa a porta aberta. Dá aquela cagada que parece até bateria de escola de samba. Sim, porque se você ainda não reparou, quando vai no motel pela primeira vez com uma gata de verdade, você não caga! Nem ela! Ficam os dois se segurando pra não dar bandeira. A foda é quando resolvem peidar na sauna. Coitadas das camareiras.
Aliás, vocês sabem qual a semelhança entre andar numa corda bamba entre dois edificios e levar um boquete de uma mocréia? É que em ambos os casos você pensa:
" - Não vou olhar pra baixo, não vou olhar pra baixo, não vou olhar ..."
Com essa piada velha, me despeço. Um abraço para um grande amigo meu que faz aniversário hoje, o Zé Carlos. Gente boa, da melhor qualidade. Um pouco tímido, mas gente boa.
Até a próxima.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Belo poema. Belas imagens.
Não poderia deixar de publicar esse video. Muito sensual e de muito bom gosto.
Explica a razão da existência dos motéis como locais onde as pessoas liberam suas fantasias mais íntimas.
Se vc gostou, recomende. De preferência para seu (sua) parceiro (a).
Ajude um pobre moteleiro a colocar gasolina no seu jaguarzinho.
VÁ AO MOTEL !!!
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Oxente !!!
Hoje vou falar daqueles que, com sua presença e trabalho, tornam tão peculiar o dia-a-dia nos motéis: Os Nordestinos. O que seria dos moteleiros se não existissem esses bravos imigrantes? Não só os moteleiros, como praticamente todo Sudeste, sempre se valeram dessa mão de obra abundante e principalmente barata para tocar seus negócios. Mas, com todo o respeito que merecem, realmente acontecem coisas que só vendo para acreditar.
De um modo geral, o imigrante nordestino vem para trabalhar indicado por um vizinho ou conhecido do local de origem e que já está estabelecido aqui, o que lhe garante um certo apoio nos primeiros meses. Alguns têm um certo nível de instrução ou experiência, mas a maioria vem completamente inexperiente, "crua" mesmo. Fico pensando no choque cultural que um garoto(a) de dezessete, dezoito anos, vindo da mais completa roça (não se enganem, ainda há locais em nosso país que o atraso é gritante, apesar de toda propaganda do governo) tem ao chegar na cidade grande, e logo no Rio de Janeiro, ao mesmo tempo maravilhosa e cruel, radiante e pedante, bela e suja, alegre e violenta.
Só para vocês terem uma idéia, não faz muito tempo assim, um rapaz veio para trabalhar em meu motel. Direto do Ceará, não me lembro a localidade. Como não possuía experiência, começou como "auxiliar de serviços gerais", faxineiro mesmo, ou ASG, como chamarei de agora em diante. Como não sabia nada, foi colocado junto às camareiras para aprender o serviço e conhecer a casa. Logo no primeiro dia, a camareira-chefe, que chamarei de M., foi ao meu escritório e me disse rindo: - Seu Juca, pelo amor de Deus, esse rapaz não dá! Ele é muito "Chucro"! (palavras dela). - Parece que nunca tomou banho na vida! Tem um cecê que empesteia não só os quartos como o corredor inteiro. O senhor não está sentindo daqui não?
Falei para ela ter calma, e pensar num jeito de resolver, afinal o rapaz tinha vindo de longe e não era justo dispensá-lo por causa disso, mas fiquei pensando que se ela não resolvesse, não haveria outra solução senão mandá-lo embora. Mas será que ela não estava exagerando? Fui conferir, e realmente, PUTA QUE PARIU! Já peguei ônibus lotado no verão às 3 da tarde, já fui ao maracanã de antigamente com 150.000 suvacos fedorentos (quer dizer, 300), já fui no IML, mas fedor igual ao do cara, nunca senti. Não vai ter jeito, pensei. Nem deixando de molho uma semana em um barril de "creolina" esse cara vai parar de feder. Voltei à minha sala já pensando no que falar para ele ao ter que demiti-lo. Chamei M. ao escritório e disse a ela que realmente não dava, mas para minha surpresa ela me disse: "- Pensei numa solução. O Sr. me dá até o fim da semana pra ver se dá certo.". Bom, era terça-feira, eu podia esperar, mas falei pra ela que não o deixasse entrar na área das suites enquanto estivesse daquele jeito. Que fizesse outra coisa, como lavar a lixeira, sei lá.
Sexta-feira. Chego no motel e a primeira coisa que faço é procurar o sujeito para conferir o "estado aromático" do mesmo. Cético, vou chegando perto com a mão na frente do nariz, afinal de contas o "trauma" tinha sido grande. E, para minha surpresa, não é que o cara não fedia? Exalava até um leve odor de sabonete. Logo atrás de mim apareceu M., toda orgulhosa do feito (e que feito!). Obviamente, perguntei a ela que milagre era aquele, e me respondeu: " - Bom, banho até que ele tomava, mas não se lavava nem se secava direito. Mas o que acabou com a nhaca mesmo foi esfregar LIMÃO nos suvacos depois de secar. Em dois dias o cheiro sumiu."
Aos meus leitores fica a dica. Quem tiver problema parecido, ainda que em menor escala, faça uma caipirinha a menos e trate de resolver seu problema. "Cecê" brabo ninguém merece.
Vale destacar que M. também era nordestina, da Paraíba. Excelente funcionária.
A propósito, o "idioma oficial" nas copas e cozinhas dos hotéis, motéis e restaurantes do Rio de Janeiro não é o português, mas sim o "Cearês". Não falo nem escrevo, mas já entendo alguma coisa. Talvez faça um curso intensivo na feira de São Cristóvão qualquer dia desses.
Um abraço aos meus amigos e leitores nordestinos, em especial a Carnaubal, Sobral, Crateus, Lagoa do Peixe, João Pessoa, Catolé do Rocha e Cajazeiras.
A todos meus leitores e seguidores, muito obrigado pelos mais de 10.000 acessos. Me desculpem pelo tempo em que fiquei sem publicar novos posts, mas fui forçado devido a problemas técnicos e pessoais. Prometo que não mais acontecerá.
Em tempo: coloco aqui um link para dois cantores nordestinos de quem sou fã: Zé e Elba Ramalho.
Em tempo: coloco aqui um link para dois cantores nordestinos de quem sou fã: Zé e Elba Ramalho.
No mais, estou indo embora.
Até o próximo post.
Até o próximo post.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Ah! O Amor!!!
O assunto de hoje não poderia ser outro senão essa data tão especial que vem chegando. A data em que todo moteleiro ri até de desastre de avião: O Dia dos Namorados!. Sim, o que mais escuto no meio são frases do tipo: "- Se eu tivesse mais cem apartamentos, lotava do mesmo jeito!" ou "- A fila chegou a tantos casais e ninguém queria desistir!". Realmente, do ponto de vista do dono do motel é ótimo, mas colocando-nos no lugar do cliente, que programa de índio, cara!
Vejam bem, não quero desestimular ninguém de ir aos motéis nesta data, mas é preciso tomar certos cuidados, como se programar para não chegar tarde e estar preparado para algum tempo de espera. Até uma certa hora, e isso depende do motel, a espera não é tanta assim, e se você desistir para tentar outro pode acabar entrando novamente em outra fila.
Até recomendarei uma matéria que saiu hoje no jornal O GLOBO no caderno de bairros Zona Sul da repórter Bruna Talarico:
http://oglobo.globo.com/rio/bairros/posts/2011/06/09/moteis-se-preparam-para-novo-publico-hora-de-estrear-as-suites-385486.asp
Muito interessante. Vale a pena ler.
Até recomendarei uma matéria que saiu hoje no jornal O GLOBO no caderno de bairros Zona Sul da repórter Bruna Talarico:
http://oglobo.globo.com/rio/bairros/posts/2011/06/09/moteis-se-preparam-para-novo-publico-hora-de-estrear-as-suites-385486.asp
Muito interessante. Vale a pena ler.
Uma coisa que reparei é que os clientes habituais do motel não costumam ir neste dia. Parece lógico, se já vão uma ou mais vezes toda semana, para que arriscar ficar esperando? Na outra ponta da corda, o que aparece de gente nova não se escreve. Tem alguns inclusive que nota-se claramente que nunca foram a um motel antes. Parecem baratas tontas na recepção, sem saber o que falar ou para onde ir. Nessa hora é que uma boa recepção é importante, para orientar e deixar o casal à vontade. No caso de motéis com garagem privativa, já ouvi relatos de pessoas que esquecem de abrir a janela do carro e ficam fazendo perguntas ou esperando a chave com o vidro fechado. Quando se tocam ficam com aquela cara de "Ih, me entreguei!".
Certa vez, estava trabalhando num dia desses (aliás, eu sempre trabalho nesse dia, não tem jeito) quando, para ajudar o garçon, fui levar um pedido no apartamento. Para quem não sabe como funciona, explico: Você faz o pedido à telefonista, fecha a porta que dá do quarto para a saleta e aguarda. Quando chega o pedido, o garçon dá um toque na campainha, abre a porta do corredor para a saleta com cuidado, monta o pedido na mesa, e, terminando, sai e dá um ou dois toques na campainha para avisar que está servido e a porta fechada. Aí você pode ir para a saleta e desfrutar do que você pediu. Notem que não há nenhum contato nessa hora entre o garçon e o cliente, pois o mesmo pode estar à vontade.
Bom, voltando ao meu caso, fui levar um pedido no apartamento. Havia pouco tempo que tinha começado a trabalhar no ramo, e não me lembro se foi o primeiro ou o segundo dia dos namorados que peguei. Sei que estava uma loucura, bem no pique do movimento, e lá fui eu todo suado com a porra do pedido na mão. E não era um pedido qualquer, não! Era um badejo, um dos pratos mais caros do cardápio, cheio de guarnições, talheres, azeite, etc. e junto um vinho branco, no balde com gelo, taças e com aquele suporte para ficar no nível da mesa. Até hoje não sei como consegui, mas levei tudo numa viagem só.
Cheio de confiança, eu, gerente fodão, toquei a campainha, abri a porta com o maior cuidado, e o que vejo? O casal sentado à mesa, ambos vestidos, aguardando para serem servidos! Nessas horas, a força do pensamento positivo faz toda a diferença (pensei "Ih, FUDEU!!!"). Gelei!. Respirei fundo e fui em frente. "-Boa noite!, Com licença!" e comecei a montar a mesa diante do casal.
Era um casal novinho, 20 e poucos anos, desses que eu disse ser a primeira vez no motel. Não me lembro se eram mal educados e não responderam ou se eu estava tão nervoso que não ouvi, mas fui em frente mesmo assim. A única coisa que me lembro claramente foi de rezar para não pingar suor nem na comida nem na mesa. Pedido montado, podia ter deixado lá assim mesmo, mas me bateu na hora aquele velho espírito de porco: "Só de sacanagem, vou servir o vinho como manda a etiqueta.", pensei. Abri a garrafa, coloquei a rolha ao lado do cavalheiro, esperei alguns segundos mas ele não cheirou (como imaginava), servi um pouco na taça dele, que pelo menos provou e deu ok. Então servi a dama, servi o cavalheiro, e finalmente me retirei.
Final da história: deixaram uma sugestão elogiando o motel e seu excelente serviço. Vai ver ficaram com pena do meu suor. Mesmo assim, foi uma experiência única. Nunca mais servi porra nenhuma no quarto!
Agora falarei sério: não esperem o dia dos namorados para fazer algo diferente com seu par. Para quem ama, todo dia tem que ser dos namorados. Faça uma graça, use aquela lingerie, dê uma rosa, ou simplesmente dê o melhor dos presentes: um abraço sincero, um beijo e as três palavras mágicas: "Eu te amo!". Todos os dias, nunca é demais!
Me despeço deixando para vocês um poema que li em algum blog que não lembro e um link de um cara apaixonado, um tal de John Lennon.
Dedico estes à minha namorada e a todos os casais apaixonados que me dão o privilégio de ler estas linhas mal escritas.
Diferenças
Falar do que você sente por mim,
É um enigma, sempre faz pensar.
É difícil de entender e desvendar
Um amor muito complicado assim.
Eu gosto de violeta, você de jasmim,
Contrastes, diferenças para comparar.
Ambas tem a missão de embelezar
Um pequeno vaso ou um vasto jardim.
Longe, você quer estar perto de mim.
Está sempre querendo me dominar,
E eu, arredia, sempre tentando escapar,
Contudo, o amor ainda persiste assim.
São tantas diferenças e opostos enfim,
Você é como o rio, eu sou como o mar,
Somos águas diferentes a se encontrar
Na imensidão de um amor sem fim.
Siby
Falar do que você sente por mim,
É um enigma, sempre faz pensar.
É difícil de entender e desvendar
Um amor muito complicado assim.
Eu gosto de violeta, você de jasmim,
Contrastes, diferenças para comparar.
Ambas tem a missão de embelezar
Um pequeno vaso ou um vasto jardim.
Longe, você quer estar perto de mim.
Está sempre querendo me dominar,
E eu, arredia, sempre tentando escapar,
Contudo, o amor ainda persiste assim.
São tantas diferenças e opostos enfim,
Você é como o rio, eu sou como o mar,
Somos águas diferentes a se encontrar
Na imensidão de um amor sem fim.
Siby
P.S.: Se você está sem namorado (a), não fique chateado(a). Sua hora vai chegar. Confúcio já dizia: "Tem sempre um chinelo velho para um pé descalço." (Se não disse, deveria ter dito). Fui!
terça-feira, 31 de maio de 2011
Filmes Pornô - dos "catecismos" ao HD - parte 2
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