sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Só para Homens!


          Meu amigo, hoje este post é dedicado a você. Você, macho, hetero, espada, pegador, ou qualquer adjetivo que mereça por pertencer a esta raça em extinção. Peço às minhas leitoras mulheres que parem de ler por aqui e pulem este post, pois os assuntos que serão tratados não são de vossa alçada. Como sei que não são nem um pouco curiosas, confio plenamente que o farão.
          Bom, vamos lá. Você aí meu camarada, que está lendo estas linhas neste momento, se o está fazendo num blog como este, provavelmente está pensando numa coisa: como levar aquela "lebre" pro motel pela primeira vez.
          Nessa situação, meu conselho é: leia os sinais! Sim, elas sinalizam se querem ir, e você é que tem que deixar de ser babaca e entender. Em primeiro lugar, se você chamou para tomar um chopinho e ela aceitou, já foi um grande passo. Caso ela seja uma "esponja", invista na quantidade de bebida, mas tome cuidado pra  não se embebedar antes. Tem mulher que derruba qualquer pinguço. Se ela for daquelas que um chopp dura a noite inteira (provavelmente ela nem gosta), então converse bastante, mas repare se ela começa a ficar entediada: fica olhando pros lados, boceja, assiste ao jogo Criciuma x XV de Piracicaba na TV, etc. Pô, meu irmão, se você chamou pro bar, ela aceitou, não bebe, que merda você acha que ela quer? Acorda, caralho! Pede a porra da conta e VAI PRO MOTEL! Simplesmente, sem rodeios nem firulas.
          Agora, se não dá pra chamar para um chopinho antes, seja pelo motivo que for, ofereça uma carona. Mas pelo amor de Deus, prepara a "carruagem" primeiro. Lavagem com aspiração, guardar toda a bagulhada que você deixa no carro dentro da mala, tira aquele adesivo do vidro que tem um urubu flamenguista enrabando um bicho de outro time qualquer e joga fora, e, principalmente, perfuma o carro! Com um perfume decente, nada daqueles que você bota na saída do ar condicionado e fica girando uma "helicezinha". E de leve, senão a "nhaca" fica pior ainda do que já costuma ser. Bom, preparado o "batmóvel", coloca aquele CD light (quando digo "light", nada de batidão, heavy metal nem pagode. Música ambiente, que dê para conversar). Não sei se estou desatualizado, mas Sade Adu era campeã! Ar condicionado no mínimo, porque elas costumam sentir mais frio que nós, e com frio se encolhem todas, ao contrário do que você quer. Aí, você tem que sentir os "sinais". Se inicialmente ela ficar toda "recolhida", muda, meio que desconfortável com a sua carona, não faça nada. Deixe-a no lugar combinado e tchau. Calma, sua hora vai chegar. Vai chegar porque se ela começar a aceitar sua carona mais vezes, você vai ver que com o tempo ela vai se soltar, e aí sim é hora de "dar o bote"! Não falei antes, mas dê um jeito de que no seu trajeto da carona, exista um motel. Isso é óbvio! Desde o começo, pra ela não desconfiar.
          Quando chegar neste ponto, você pode escolher entre duas táticas: a da conversa ou a da cara-de-pau.
          Na da conversa, que acho mais eficiente,   você vai soltando aquele papo de que se identifica muito com ela, que quando ela pega a carona você nem sente o tempo passar, sugere ficar mais à vontade pra conversar, e aí, se você sentir receptividade, VUPT! Embica no motel. Grandes chances. Mesmo que a princípio ela não aceite, você não perca a esperança, peça desculpas, diga que entendeu errado, que não queria desrespeitá-la, etc. Dá meia-volta e continua oferecendo a carona. No dia em que ela aceitar de novo, suas chances dobram.
          Na da cara-de-pau, como já diz o nome, não tem conversa. Você embica no motel e pronto. Isso mesmo, paga pra ver. Acredite, já vi dar certo. Mas é claro que as chances não são tão boas como na tática anterior. Maior é a chance de você levar um tapa, mas se você não tem paciência e quer definir logo a parada, vale a pena arriscar. Recomendo esta tática especialmente se a "gata" não for tão gata assim.
          Por falar nisso, gostaria de prestar uma homenagem àquelas que já passaram pela vida de todo homem hetero:   As   MOCRÉIAS.
          Isso mesmo, meu amigo. Não disfarça não. Você pode esconder de todo mundo, menos da sua consciência. Todo homem de verdade tem em seu currículo pelo menos uma mocréia. Mocréia, Jaburu, Trubufu, Bagulho, Deus-me-Livre, ou qualquer denominação científica que se dê, é aquele ser que se imagina  tenha vindo de outro planeta, o planeta FEIURA! Mas não se envergonhe, mesmo que seja doloroso lembrar, todo homem tem que passar por essa experiência para amadurecer. Alguns até passam a gostar (Brrr!).
          Vê se não foi mais ou menos assim: Você, rapaz novo, no maior atraso, só levando toco atrás de toco a noite toda naquela boate, e, de repente, lá pelas três da manhã, você a vê. Parece que ela está te olhando, mas será que ela tá de frente ou de costas? Deve ser a iluminação. Pede sua oitava caipivodka e chega mais perto pra conferir. Começa jogando aquele papo: " -  E aê !...". De repente, Vapt! Ela pula no teu pescoço e começa a te amassar ali mesmo. Não dá nem tempo de fugir. É um verdadeiro predador. Quando você se dá conta da situação, já está na cama. Se der sorte, ela tem consciência do que é e pede pra apagar a luz. Se for daquelas que não tem noção, aí coitado de você. O efeito do álcool começa a passar e de repente você se vê enganchado com aquela coisa disforme. É traumático, eu sei, mas pelo menos você transou.
          Pense no lado bom. Se você acordar ao lado de uma criatura destas, não precisa fingir! Isso, pode ser  você mesmo! Solta aquele peido bem fedido e barulhento, coça o saco, vai pro banheiro e deixa a porta aberta. Dá aquela cagada que parece até bateria de escola de samba. Sim, porque se você ainda não reparou, quando vai no motel pela primeira vez com uma gata de verdade, você não caga! Nem ela! Ficam os dois se segurando pra não dar bandeira. A foda é quando resolvem peidar na sauna. Coitadas das camareiras.
          Aliás, vocês sabem qual a semelhança entre andar numa corda bamba entre dois edificios e levar um boquete de uma mocréia?  É que em ambos os casos você pensa:
" -  Não vou olhar pra baixo, não vou olhar pra baixo, não vou olhar ..." 
          Com essa piada velha, me despeço. Um abraço para um grande amigo meu que faz aniversário hoje, o Zé Carlos. Gente boa, da melhor qualidade. Um pouco tímido, mas gente boa.
          Até a próxima.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Belo poema. Belas imagens.



Não poderia deixar de publicar esse video. Muito sensual e de muito bom gosto.
Explica a razão da existência dos motéis como locais onde as pessoas liberam suas fantasias mais íntimas.
Se vc gostou, recomende. De preferência para seu (sua) parceiro (a). 
Ajude um pobre moteleiro a colocar gasolina no seu jaguarzinho.
VÁ AO MOTEL !!!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Oxente !!!

          Hoje vou falar daqueles que, com sua presença e trabalho, tornam tão peculiar o dia-a-dia nos motéis: Os Nordestinos. O que seria dos moteleiros se não existissem esses bravos imigrantes? Não só os moteleiros, como praticamente todo Sudeste, sempre se valeram dessa mão de obra abundante e principalmente barata para tocar seus negócios.  Mas, com todo o respeito que merecem, realmente acontecem coisas que só vendo para acreditar.
          De um modo geral, o imigrante nordestino vem para trabalhar indicado por um vizinho ou  conhecido do local de origem e que já está estabelecido aqui, o que lhe garante um certo apoio nos primeiros meses. Alguns têm um certo nível de instrução ou experiência, mas a maioria vem completamente inexperiente, "crua" mesmo. Fico pensando no choque cultural que um garoto(a) de dezessete, dezoito anos, vindo da mais completa roça (não se enganem, ainda há locais em nosso país que o atraso é gritante, apesar de toda propaganda do governo)   tem ao chegar na cidade grande, e logo no Rio de Janeiro, ao mesmo tempo maravilhosa e cruel, radiante e pedante, bela e suja, alegre e violenta.
          Só para vocês terem uma idéia, não faz muito tempo assim, um rapaz veio para trabalhar em meu motel. Direto do Ceará, não me lembro a localidade. Como não possuía experiência, começou como "auxiliar de serviços gerais", faxineiro mesmo, ou ASG, como chamarei de agora em diante. Como não sabia nada, foi colocado junto às camareiras para aprender o serviço e conhecer a casa. Logo no primeiro dia, a camareira-chefe, que chamarei de M., foi ao meu escritório e me disse rindo:  - Seu Juca, pelo amor de Deus, esse rapaz  não dá!  Ele é muito "Chucro"! (palavras dela). - Parece que nunca tomou banho na vida! Tem um cecê que empesteia não só os quartos como o corredor inteiro. O senhor não está sentindo daqui não?
          Falei para ela ter calma, e pensar num jeito de resolver, afinal o rapaz tinha vindo de longe e não era justo dispensá-lo por causa disso, mas fiquei pensando que se ela não resolvesse, não haveria outra solução senão mandá-lo embora. Mas será que ela não estava exagerando? Fui conferir, e realmente, PUTA QUE PARIU!  Já peguei ônibus lotado no verão às 3 da tarde, já fui ao maracanã de antigamente com 150.000 suvacos fedorentos (quer dizer, 300), já fui no IML, mas fedor igual ao do cara, nunca senti. Não vai ter jeito, pensei. Nem deixando de molho uma semana em um barril de "creolina" esse cara vai parar de feder. Voltei à minha sala já pensando no que falar para ele ao ter que demiti-lo. Chamei M. ao escritório e disse a ela que realmente não dava, mas para minha surpresa ela me disse: "- Pensei numa solução. O Sr. me dá até o fim da semana pra ver se dá certo.". Bom, era terça-feira, eu podia esperar, mas falei pra ela que não o deixasse entrar na área das suites enquanto estivesse daquele jeito. Que fizesse outra coisa, como lavar a lixeira, sei lá.
          Sexta-feira. Chego no motel e a primeira coisa que faço é procurar o sujeito para conferir o "estado aromático" do mesmo. Cético, vou chegando perto com a mão na frente do nariz, afinal de contas o "trauma" tinha sido grande. E, para minha surpresa, não é que o cara não fedia? Exalava até um leve odor de sabonete. Logo atrás de mim apareceu M., toda orgulhosa do feito (e que feito!). Obviamente, perguntei a ela que milagre era aquele, e me respondeu: " -  Bom, banho até que ele tomava, mas não se lavava nem se secava direito. Mas o que acabou com a nhaca mesmo foi esfregar LIMÃO nos suvacos depois de secar. Em dois dias o cheiro sumiu."
          Aos meus leitores fica a dica. Quem tiver problema parecido, ainda que em menor escala, faça uma caipirinha a menos e trate de resolver seu problema. "Cecê" brabo ninguém merece.
        Vale destacar que M. também era nordestina, da Paraíba. Excelente funcionária.
         A propósito, o "idioma oficial" nas copas e cozinhas dos hotéis, motéis e restaurantes do Rio de Janeiro não é o português, mas sim o "Cearês". Não falo nem escrevo, mas já entendo alguma coisa. Talvez faça um curso intensivo na feira de São Cristóvão qualquer dia desses.
          Um abraço aos meus amigos e leitores nordestinos, em especial a Carnaubal, Sobral, Crateus, Lagoa do Peixe, João Pessoa, Catolé do Rocha e Cajazeiras.
          A todos meus leitores e seguidores, muito obrigado pelos mais de 10.000 acessos. Me desculpem pelo tempo em que fiquei sem publicar novos posts, mas fui forçado devido a problemas técnicos e pessoais. Prometo que não mais acontecerá.
          Em tempo: coloco aqui um link para dois cantores nordestinos de quem sou fã: Zé e Elba Ramalho.


          No mais, estou indo embora.        
          Até o próximo post.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Ah! O Amor!!!

          O assunto de hoje não poderia ser outro senão essa data tão especial que vem chegando. A data em que todo moteleiro ri até de desastre de avião: O Dia dos Namorados!. Sim, o que mais escuto no meio são frases do tipo: "- Se eu tivesse mais cem apartamentos, lotava do mesmo jeito!" ou "- A fila chegou a tantos casais e ninguém queria desistir!". Realmente, do ponto de vista do dono do motel é ótimo, mas colocando-nos no lugar do cliente, que programa de índio, cara! 
        Vejam bem, não quero desestimular ninguém de ir aos motéis nesta data, mas é preciso tomar certos cuidados, como se programar para não chegar tarde e estar preparado para algum tempo de espera. Até uma certa hora, e isso depende do motel, a espera não é tanta assim, e se você desistir para tentar outro pode acabar entrando novamente em outra fila.
         Até recomendarei uma matéria que saiu hoje no jornal O GLOBO no caderno de bairros Zona Sul da repórter Bruna Talarico:

http://oglobo.globo.com/rio/bairros/posts/2011/06/09/moteis-se-preparam-para-novo-publico-hora-de-estrear-as-suites-385486.asp

         Muito interessante. Vale a pena ler.

         Uma coisa que reparei é que os clientes habituais do motel não costumam ir neste dia. Parece lógico, se já vão uma ou mais vezes toda semana, para que arriscar ficar esperando? Na outra ponta da corda, o que aparece de gente nova não se escreve. Tem alguns inclusive que nota-se claramente que nunca foram a um motel antes. Parecem baratas tontas na recepção, sem saber o que falar ou para onde ir. Nessa hora é que uma boa recepção é importante, para orientar e deixar o casal à vontade. No caso de motéis com garagem privativa, já ouvi relatos de pessoas que esquecem de abrir a janela do carro e ficam fazendo perguntas ou esperando a chave com o vidro fechado. Quando se tocam ficam com aquela cara de "Ih, me entreguei!".
         Certa vez, estava trabalhando num dia desses (aliás, eu sempre trabalho nesse dia, não tem jeito) quando, para ajudar o garçon, fui levar um pedido no apartamento. Para quem não sabe como funciona, explico: Você faz o pedido à telefonista, fecha a porta que dá do quarto para a saleta e aguarda. Quando chega o pedido, o garçon dá um toque na campainha, abre a porta do corredor para a saleta com cuidado, monta o pedido na mesa, e, terminando, sai e dá um ou dois toques na campainha para avisar que está servido e a porta fechada. Aí você pode ir para a saleta e desfrutar do que você pediu. Notem que não há nenhum contato nessa hora entre o garçon e o cliente, pois o mesmo pode estar à vontade.
          Bom, voltando ao meu caso, fui levar um pedido no apartamento. Havia pouco tempo que tinha começado a trabalhar no ramo, e não me lembro se foi o primeiro ou o segundo dia dos namorados que peguei. Sei que estava uma loucura, bem no pique do movimento, e lá fui eu todo suado com a porra do pedido na mão. E não era um pedido qualquer, não! Era um badejo, um dos pratos mais caros do cardápio, cheio de guarnições, talheres, azeite, etc. e junto um vinho branco, no balde com gelo, taças e com aquele suporte para ficar no nível da mesa. Até hoje não sei como consegui, mas levei tudo numa viagem só.
         Cheio de confiança, eu, gerente fodão, toquei a campainha, abri a porta com o maior cuidado, e o que vejo? O casal sentado à mesa, ambos vestidos, aguardando para serem servidos! Nessas horas, a força do pensamento positivo faz toda a diferença  (pensei "Ih, FUDEU!!!"). Gelei!. Respirei fundo e fui em frente. "-Boa noite!, Com licença!" e comecei a montar a mesa diante do casal.
        Era um casal novinho, 20 e poucos anos, desses que eu disse ser a primeira vez no motel. Não me lembro se eram mal educados e não responderam ou se eu estava tão nervoso que não ouvi, mas fui em frente mesmo assim. A única coisa que me lembro claramente foi de rezar para não pingar suor nem na comida nem na mesa. Pedido montado, podia ter deixado lá assim mesmo, mas me bateu na hora aquele velho espírito de porco: "Só de sacanagem, vou servir o vinho como manda a etiqueta.", pensei. Abri a garrafa, coloquei a rolha ao lado do cavalheiro, esperei alguns segundos mas ele não cheirou (como imaginava), servi um pouco na taça dele, que pelo menos provou e deu ok. Então servi a dama, servi o cavalheiro, e finalmente me retirei.
         Final da história: deixaram uma sugestão elogiando o motel e seu excelente serviço. Vai ver ficaram com pena do meu suor. Mesmo assim, foi uma experiência única. Nunca mais servi porra nenhuma no quarto!
        Agora falarei sério: não esperem o dia dos namorados para fazer algo diferente com seu par. Para quem ama, todo dia tem que ser dos namorados. Faça uma graça, use aquela lingerie, dê uma rosa, ou simplesmente dê o melhor dos presentes: um abraço sincero, um beijo e as três palavras mágicas: "Eu te amo!". Todos os dias, nunca é demais!
         Me despeço deixando para vocês um poema que li em algum blog que não lembro e um link de um cara apaixonado, um tal de John Lennon.
       Dedico estes à minha namorada e a todos os casais apaixonados que me dão o privilégio de ler estas linhas mal escritas.



Diferenças

Falar do que você sente por mim,
É um enigma, sempre faz pensar.
É difícil de entender e desvendar
Um amor muito complicado assim.

Eu gosto de violeta, você de jasmim,
Contrastes, diferenças para comparar.
Ambas tem a missão de embelezar
Um pequeno vaso ou um vasto jardim.

Longe, você quer estar perto de mim.
Está sempre querendo me dominar,
E eu, arredia, sempre tentando escapar,
Contudo, o amor ainda persiste assim.

São tantas diferenças e opostos enfim,
Você é como o rio, eu sou como o mar,
Somos águas diferentes a se encontrar
Na imensidão de um amor sem fim.

Siby


P.S.: Se você está sem namorado (a), não fique chateado(a). Sua hora vai chegar. Confúcio já dizia: "Tem sempre um chinelo velho para um pé descalço."  (Se não disse, deveria ter dito). Fui!

sábado, 21 de maio de 2011

Filmes Pornô - dos "catecismos" ao HD - parte 1

         Com este título vou triplicar os acessos ao meu blog. Se tem uma coisa que o povo gosta é de sacanagem. É isso aí, você mesmo que está lendo agora, não disfarça não! Tenho absoluta certeza que desta vez você entrou mais rápido no blog que quando dos posts anteriores.
       Mas tudo bem, vamos em frente. Quando eu era garoto, no tempo do telefone de disco, o primeiro contato com o fantástico mundo da sacanagem era feito através dos famosos "catecismos" (engraçado usarem essa palavra para isso. Será que os padres distribuíam?) de Carlos Zéfiro. Essas publicações influenciaram tanto as gerações da época que até hoje homenageiam o cara, com livros, videos, exposições, etc. Virou arte. Mas acho justo. Realmente, conseguir uma daquelas naquela época da ditadura (sem trocadilho, por favor) era um acontecimento que fazia os olhos de qualquer moleque de 13 anos brilharem. E as mãos tremerem. Por isso tantos fãs até hoje. O cara é o "Roberto Carlos" dos punheteiros. Era uma brasa, mora????
       Quem tiver entre 40 e 50 anos, pode fazer uma forcinha na memória e se lembrar aonde escondia tais "catecismos", pros pais não pegarem. Dentro do livro de álgebra, no fundo falso da mochila (aliás mochila não, pasta 007 ou similar),  embaixo do colchão, dentro da Bíblia, no forro da cortina, no banheiro de empregada, e tantas outras manifestações da criatividade humana.
     Um pouco mais tarde, vieram as famosas "revistas suecas" (ou dinamarquesas também). Caraca, foi uma revolução! Fotos a cores! E que fotos! Agora, além de sacanagem, a molecada aprendia também anatomia. De uma certa maneira, isso acabou um pouco com o "romantismo" de Carlos Zéfiro, porque agora era sacanagem mesmo, nua e crua. E com "modelos" bem feios, diga-se de passagem. Homens e mulheres. Os caras mais pareciam drogados com picas de jumento, e as mulheres verdadeiros "trubufus" cabeludos. E põe cabelo nisso, meu camarada! Em certas fotos a garotada ficava na dúvida se era sexo vaginal ou oral, devido ao ângulo utilizado.
          Agora, estas publicações tinham um problema: eram bem maiores que os "catecismos", do tamanho de uma revista normal de hoje. E ainda por cima coloridas! Muita gente boa foi pega com a "boca na botija", já que eram mais difíceis de esconder. E quando isso acontecia, que vergonha!!!! A professora Marocas falou bem alto na sala de aula:  "- Joãozinho, o que é isto dentro do seu livro de álgebra???"  "- Dê aqui, menino!" "-OOOOOOHHHHH!!!!!! Que absurdo!!!" "- Depois da aula vou mostrar esta porcaria pro Diretor e você vai ter uma conversa com ele!!!". E aí Joãozinho tinha que ficar esperando Dona Marocas conversar com o Diretor, coisa rápida, trinta ou quarenta minutinhos de uma conversa que devia ser acalorada, pois os dois apareciam suados quando enfim o chamavam.
         Mas e os filmes pornô, cacete???  Foram o próximo passo na escala evolutiva da sacanagem. Primeiro, as fitas em super 8. Horríveis. A imagem era uma merda, o som uma bosta, os "modelos" eram os mesmos das revistas suecas, e o mais difícil: ter um amigo que tivesse um projetor e um apartamento vazio pra galera poder assistir à "premiére". Só tinha graça quando esse mesmo amigo por engano trocava a fita do batizado do irmãozinho e começava a passar "Suruba no Convento" pra família assistir....
          Este assunto é extenso, e vou deixar pra concluir no próximo post. Não vai demorar, prometo! 
          Um abraço a todos.

sábado, 14 de maio de 2011

Comidinhas

          Espero que vocês não me venham com essas mentes sujas de novo. Vou falar de comida mesmo, comida de motel. Os mais "antigos" já devem ter reparado na evolução das opções dos cardápios dos motéis ao longo dos anos. Há 30 anos, quando tinha alguma coisa para comer, era um sanduiche e olhe lá. Bebida, tinha que pedir, pois frigobar era um item raro. Se vocês leram meu último post, se quarto com banheiro era um luxo, imaginem serviço de bar e restaurante.
          Pois bem, os motéis então começaram a evoluir, e hoje a maioria oferece opções variadissimas, em qualidade e quantidade. Mas aí também começam os problemas. Como oferecer refeições de qualidade, se o número de clientes que pedem comida é apenas uma pequena parte dos que frequentam o motel?
         Não me refiro ao tão propagado "almoço executivo", pois é claro que nesse horário a maioria pede comida, obviamente. E, em geral, as opções são simples e rápidas, o que não compromete a qualidade da refeição. Agora, fora isso, tem motéis que realmente exageram nas opções: pratos de camarão e lagosta, peixes amazônicos, carnes de caça, coisas que ficam 365 dias no cardápio direto e que é impossível manter o frescor sempre. Claro que há casos em que a administração é bem feita, e o cardápio muda constantemente para adaptar a sazonalidade dos alimentos. Mas são poucos, infelizmente.
           Bom, após esta breve divagação, vou citar algumas coisas que realmente irritam os moteleiros: 
          Primeiro, o cara (moteleiro) prepara o cardápio com o maior carinho, compra os itens com todo o capricho, treina o pessoal da cozinha e o serviço, faz propaganda, e o primeiro FELA DA PUTA que pede o prato fala: "-Dá pra trocar o petit pois por champignon???" ou então "-Dá pra tirar a alface do enfeite e mandar uma porçãozinha de farofa??". Eu sei que o cliente tem sempre razão, e nas casas que administro  oriento os funcionários a não questionar estas coisas, mas que dá uma raiva, ah isso dá....
        Segundo, ainda tem o sujeito que liga pra telefonista e pede: "-Você pode mandar pra mim dois pratos, duas facas, dois garfos, duas colheres, etc???"  Ou seja, o desgraçado trouxe o frango e a farofa de casa e ainda utiliza o serviço do motel. E ainda reclama: "-Não tem azeite não? Mas é azeite mesmo???". E pode ter certeza: vai embora sem consumir uma água mineral sequer, deve ter bebido água da bica. Ou então dexou um Tobi vazio pra trás...
        Há pratos que marcaram história em alguns motéis. Logo quando comecei no motel, há mais ou menos dezoito anos atrás, os funcionários de um motel na época top de linha no Rio criaram uma expressão para o "Camarão à Paulista com Arroz a Grega":  "Ô João! Sai um PRATO DE PUTA aí!!!" .  E se junto pediam um vinho rosé, aí eles tinham certeza mesmo. Naquela época, o exagero era a tônica nas cozinhas de motel. A primeira vez que vi um Churrasco Misto saindo pro cliente, perguntei se era para uma suruba, tamanha a quantidade e variedade das guarnições e carnes.
         Linguiça a metro, fondue de carne (empesteia tudo), sorvete frito, javali, feijoada, mocotó, já vi de tudo nesse ramo. Uma coisa que me divertia era a originalidade de alguns cozinheiros na confecção de enfeites para os pratos. Alguns, pra mostrar serviço, inventavam esculturas em vegetais para os enfeites, e tinha sempre que prestar atenção para as "liberdades artísticas" dos desgraçados. A única exceção era um cliente "vegetariano" que era muito assíduo na época: Invariavelmente pedia ou uma cenoura ou um pepino, mas inteiro e graúdo. Para esse, eu autorizei a tal "liberdade artística" e eles caprichavam na cabeça do bicho. Isso é que é atendimento personalizado!!!!
          Fidelização do cliente, pessoal.
          Por hoje é só. Até o próximo post.

          

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Viva o Viagra !

          É isso mesmo. Viva o viagra, o cialis, e todos os outros "remedinhos" que inventaram para ressucitar aqueles que já tinham se dado por vencidos no brioso campo de batalha do sexo. Antes disso, só com os dedos ou com a boca. Pelo menos na forma tradicional, claro. Se bem que não conheço nenhuma outra forma. Aliás, conheço sim, mas é melhor deixar prá lá....
          Essas "pílulas mágicas" não fizeram somente a alegria nos motéis. Já imaginaram uma suruba num asilo? E um swing numa casa de repouso? Acho que deve ter CTI aonde, depois que as visitas se vão, rola a maior sacanagem com as enfermeiras. Olha o remedinho!!!!  Oba!!!  Apagam-se as luzes, os monitores brilham no escuro, e de repente, os lençóis começam a se levantar como naquela cena do filme ALIEN.
          Mas, voltando aos motéis, toda hora são encontradas cartelinhas vazias, deixadas tanto por jovens, meia-idade, quanto por idosos. Imaginem a alegria de um idoso quando voltou, pela primeira vez em anos, a um motel. Conquistou (com todo seu $$harme) aquela gatinha de 20 e poucos anos, pegou um taxi (a carteira venceu faz tempo), pediu um apartamento com banheiro (no tempo dele a maioria era sem, só tinha uma pia...), pegou o elevador e saiu naquele corredor escuro. E agora? Se no claro já é difícil pra ele enxergar, no escuro é impossível. Mas vovô é foda! Malandro da praça Tiradentes, não se fez de rogado e pediu à Tetéia (hã?):
          - Meu tesouro, vai na frente que eu quero ver você rebolando pra já ficar doidão... No começo, pegou na bunda de uma estátua da Vênus que estava no corredor, mas logo se corrigiu. Entrando no apartamento, que beleza! Ar condicionado, som, TV LCD, pista de dança, o escambau (hã?). E o principal: LUZ, CACETE!!!
          E começa a peleja!!!! O efeito já tinha começado, e ele se enrolando todo com o morto ressucitado dentro da cueca samba-canção. Só pra conseguir tirar, levou dez minutos. Depois mais cinco olhando pro espelho e admirando o milagre da ciência. Acorda do transe com a gatinha peladona na cama chamando: - Vem Titio, vem!!!! (bondosa ela, não?). E agora, José? (essa é velha também) Cumaé qui faiz mesmo???? Deu branco!!!!! Olha pra TV que estava ligada num canal pornô, mas, para seu azar, passava uma cena com travestis. PATA QIU PARÉU!!!!!!!!! QUE MERDA É ESSA?????? Cadê meus óculos, pensa ele. Será que peguei gato por lebre???? Ou as mulheres do século 21 vêm com acessórios? 
          Se acalma, e começa a entender a situação. Respira fundo, e parte pro abate. Começa com sua especialidade (dedos e boca, lembram?). Mais cinco minutos. A gatinha, apai$$onada e cheia de te$$ão, grita sem parar (and the Oscar goes to...). E finalmente chegou a hora! É agora! Bola na marca do pênalti! Apita o juiz! Apontou, atirou e......DOBROOOOOOOOUUUUUUUUUUUU!!!!!!!!!!! FELA DA PUUUTA!!!!!!!!!!
          Vovô não reparou, mas tinha tomado o remedinho muito cedo. Mais o tempo que gastou na aventura toda, o efeito estava passando. E agora? Só tinha aquele. Era caro, e o INSS ainda não tava bancando essas necessidades básicas. E ainda ouvir a gatinha falando: - Liga não amor, isso é normal.  - EU SEI QUE ISSO É NORMAL, PORRA!!!! JÁ TEM MAIS DE VINTE ANOS QUE É NORMAL, CACETE!!!! Coitado, o jeito foi pedir a conta, estava doido pra ir embora. Já eram quase 18:00, hora de dormir..... O garçon trouxe a conta, ofereceu um cafezinho, vovô recusou, pois vai que queima a língua e os dedos...(Essa é velha mesmo!). Achou a conta cara, e perguntou: É em cruzados?  Ou cruzeiros? Não tiraram os zeros??? Mas pagou, mesmo um pouco contrariado.
          Naquela noite, deitado em sua cama, relembrou sua aventura e o sentimento mais forte que teve foi quando se lembrou da imagem no espelho que o hipnotizara. Se sentiu vivo. Se sentiu moço. Se sentiu viril novamente. As mulheres que teve, as noitadas da juventude, as loucuras que cometera, as loucuras que deixou de cometer... Na manhã seguinte, não acordou. Parada cardíaca. Mas foi-se com um sorriso nos lábios.
          Esta eu dedico a Costinha, quem o conheceu sabe que ele faria este papel muito bem.
          Até a próxima e um maravilhoso final de semana para todos.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Objetos

       Uma coisa que acontece diariamente num motel é o esquecimento de objetos pelos clientes. Aparece de tudo, vocês não têm idéia. Cuecas, calcinhas, chaves, relógios, carteiras, óculos, alianças - aliás, porque tiram a aliança? Já estão lá mesmo, que diferença faz?
       Esses são os objetos mais comuns que são encontrados. Agora, há alguns que realmente não dá pra entender: carrinho de bebê (juro!!!), fralda geriátrica, flauta doce, violão, furadeira, bengala de cego, etc. Isso sem falar os objetos de cunho religioso: patuás, crucifixos, e para mim o mais estranho de todos: um toco de uma vela de sete dias. SETE DIAS!!!!. Só se for no hospital, pra desentalar o infeliz que usou isso!
         Em geral, quando esquecem algum objeto no apartamento, as camareiras conseguem avisar a tempo à recepção, para entregar ao dono antes que ele saia. Só que isso pode gerar algumas situações inusitadas, como por exemplo uma camareira descer com um vibrador na mão procurando pelo dono do mesmo.
        E falando em vibrador, vocês acreditam que há pessoas que pedem pro motel guardar o mesmo pra quando voltarem utilizarem de novo? Pois acreditem, todo motel têm um "estacionamento de pirocas". As boates não têm os CLUBES DO WHISKY? Pois então, os motéis têm o CLUBE DA TROLHA!
          Esse negócio de guardar as coisas dos outros não é legal não. Já imaginaram a cena: O cliente pede o dito cujo, o garçon leva ao apartamento, e o cara diz: "Essa piroca não é a minha não, a minha eu conheço muito bem! É de estimação....".
          Aliás, vocês precisam ver a destreza dos garçons de motel ao levar os vibradores para os clientes. Equilibram os mesmos na bandeja, andando com aquela coisa em pé pelos corredores. Deve ser porque piroca que presta é piroca em pé.
          Certos objetos esquecidos nos dizem muito a respeito da personalidade dos clientes:
          . Algemas e chicotes:  sadomasoquistas;
          . Bichinhos de pelúcia: infantilóides;
          . Um casal que deixou um vibrador com cinto: pode ter certeza que o cara
            goooossstaaa!;
          . Cd da Ana Carolina: casal de lésbicas;
          . Cd do Abba: casal de gays;
          . Dentadura: vovô é foda! (ou vovó, sei lá!);
          De qualquer maneira, em geral os motéis costumam guardar por um bom tempo os objetos esquecidos, sejam de valor ou não. Se algum de vocês se lembrou de algo que esqueceu em um motel, pode voltar pra pegar. Mesmo que seja um dos tipos engraçados que citei, não se envergonhem. Ninguém vai rir de vocês quando devolver. Não pela frente, lógico.
          Até! Fui!



domingo, 17 de abril de 2011

Introdução (Epa!!!)

Oi Pessoal. Eu sou o Juca, e há 17 anos vou diariamente ao Motel.  Calma, mentes poluídas... Eu trabalho em um. Pois é, coitada da minha mulher, que toda vez  que vai sozinha a algum lugar e perguntam por mim ela tem que dizer: “Tá no Motel....”.
Vocês pensam que é moleza?  Que é só ficar sentadinho no escritório enquanto os outros é que têm que se esforçar? Não, é FODA... (com trocadilho,  por favor).
O Motel não fecha dia nenhum, funciona  24 horas! Tem sempre um engraçadinho que às quatro e meia da manhã chega bêbado, canta a recepcionista,perturba a telefonista a cada cinco minutos dizendo que nada funciona, quer porque quer comer alguma coisa que nunca tem no cardápio, briga com a mulher, um inferno!  Mas felizmente são poucos, e geralmente apagam, não se lembrando de nada no dia seguinte.
Como em toda profissão, ser “moteleiro” t em suas vantagens e desvantagens. Uma das vantagens são as histórias que vivemos   e que quero contar para vocês à medida que for me lembrando.
Uma coisa que eu reparei nas pessoas quando me apresentam como “dono de Motel” é que logo dão um jeito de perguntar: “Tem como arrumar uma cortesia??”. Pô qual é! É o meu ganha-pão, cacete! Por acaso se a pessoa em questão for um dentista eu ia perguntar: “Tem como me dar uma obturação?”, ou se fosse médico: “Tem como me dar uma consulta?”. Bom, se fosse médico eu não perguntaria não, vai que ele diz: “Tudo bem, sou o Dr. Dédalus Robusto, proctologista...”.
Ou então se o cara fosse dono de funerária e eu falasse: “Pô, cara, minha sogra tá quase fazendo minha alegria... Me arruma um caixão...Mas reforçado, hein?”

Engraçado é que com os donos de HOTEL isso não acontece. Quando um  deles se diz dono do Hotel “tal” as pessoas fazem: “Hummmm! Nossa!!!”. É verdade, os moteleiros são discriminados, sim. Enquanto os Hotéis são associados ao turismo, negócios, família, luxo, etc. ,  os Motéis saõ associados a sacanagem, putaria, rendez-vous entre outras. É somente aluguel de espaço, galera!
Tudo bem que os Motéis oferecem certas “facilities” a mais... Mas me diz então o que aquelas “meninas” que ficam no calçadão de Copacabana fazem quando entram e saem dos Hotéis? Dando consultoria? Pesquisa de mercado? Ou será que é parte de uma campanha de divulgação de alguma marca de preservativos?
Sou da opinião inclusive que nos Hotéis devem rolar coisas mais escabrosas que nos Motéis. Senão vejamos: em geral, o hóspede do hotel vem de outra cidade/estado/país e não conhece praticamente ninguém por aqui. Aí já viu: Maria vira João, João vira Maria, e como é que acaba? Acaba em P-U-T-A-R-I-A !!!
No Motel as pessoas querem discrição, entrar e sair sem serem vistas. Mas quem frequenta Motel sabe muito bem que nem sempre isso é possível. Por mais distante e escondido que seja, uma hora você sempre vai acabar encontrando um(a) Filho da Puta conhecido que nunca imaginaria encontrar naquele local...  E pode ter certeza: amigo(a) da tua mulher(marido).... 
Uma piada velha é aquela do cara que entra no motel e, passando pela garagem, reconhece o carro do amigo estacionado. Vai lá, vê que o carro está destrancado, e sacana como ele só, furta a frente do cd player. No dia seguinte, assim que chega no trabalho, procura o amigo para a gozação, e começa perguntando: “E aí, campeão? Tá triste? Perdeu alguma coisa?”. Ao que o amigo responde:  “Pois é, rapaz. Tô chateado! Veja você que ontem minha mulher foi no supermercado com o carro e roubaram a frente do cd player novinho que eu tinha acabado de comprar!!!”.
Por enquanto é só. Até a próxima.